18 de maio de 2011

5 músicas de vídeo game 8/16 bits

Durante minha infância meu gosto musical era bem chatinho. Hoje relembro e não acredito que ouvia de Sandy e Junior, Xuxa, mais Sandy e Junior, Padre Marcelo Rossi e... Já mencionei Sandy e Junior?

Foram 4 ou 5 cds de Sandy e Junior =/

Dessa época o único estilo que ficou na memória e escuto de vez em quando é o Videogame Music (que provavelmente não é uma categoria a parte, mas whatever). Acho que antigamente havia um “charme” a mais, o som não era exatamente igual ao dos instrumentos musicais, hoje em dia isso não acontece tanto.


Relembrando os velhos tempos separei 5 músicas que ficaram marcadas em minha memória e coloquei aqui, deem uma conferida.


Alex Kidd in Shinobi World - Stage 1


Bonanza Bros. - Stage 1



Sonic The Hedgehog - Labyrinth Zone



Phantasy Star 4 - Laughter



Thunder Force IV - Metal Squad



Gostaram? =)

Quem sabe outro dia não separo algumas mais atuais.


10 de maio de 2011

Por que eu gosto de Pokémon? 1# - Pokémon Blue – O Início

Já faz algum tempo que eu penso em escrever sobre isso, mas não conseguia estruturar direito minha cabeça, e consequentemente meu texto.

Então resolvi separá-lo em partes, torna a tarefa mais fácil e deixo textos em espera para o blog, então vamos lá.


Pokémon surgiu no Japão em 1996 com os jogos “Pokémon Green Version” e “Pokémon Red Version” para GameBoy. De lá para cá ganhou novas versões, desenhos, mangás, filmes, variações no estilo, se tornou o RPG mais vendido do mundo, é a segunda franquia mais lucrativa no mundo dos games e tem milhões (quem sabe bilhões?) de fãs espalhados pelo mundo. Em 15 anos Pokémon superou outras séries famosas e mais antigas como “Final Fantasy”, “Sonic” e “The Legend of Zelda”.

Pokémon =O


Baseado em minha experiência tentarei explicar o motivo pelo qual Pokémon continua conquistando novos jogadores todos os dias.


Pokémon Blue – O Início

O ano era... Digamos... 199X! Pokémon já estava passando na TV e animado com isso fiz o que muitas crianças fizeram, pedi um GameBoy de presente.

Na época eu não entendia muito do jogo, até porque estava em inglês. Simplesmente aumentava o nível dos meus bichinhos e seguia em frente, tudo isso seguindo o desenho animado.

Então, por que eu jogava Pokémon nessa época?

Pois é... Por que comecei a me viciar? =/


Transformar em desenho provavelmente foi a melhor jogada de marketing da Nintendo com a série. Transformers já havia feito isso antes (para quem não sabe, a série animada foi criada com o objetivo de vender brinquedos), mas Pokémon elevou isso a um novo nível. A chance de “viver” tudo que acontecia no desenho dentro de casa é algo tentador para uma criança


Quem dera...


Pokémon é RPG, um gênero que nunca foi meu favorito, e na idade que eu tinha, odiava. RPGs necessitam de leitura, paciência e estratégia em grande parte do jogo e quando eu ligava um vídeo game não queria “perder tempo” queria diversão na hora.

Toda regra tem uma exceção... Esse é diversão na hora =D


A grande sacada foi que devido ao desenho boa parte desses “empecilhos” não existiam:

- Não precisei ler nada, pois sabia a história, e os comandos são bem intuitivos.

- Não precisei bolar estratégias, pois imitava o desenho.

- Não precisei de paciência, pois ela não é necessária quando você está aproveitando o momento.

Que eu me lembre agora, a única coisa que me atrapalhava era o fato do jogo ser inglês, o que gerava confusão na hora de escolher os ataques.


Resumindo minha “fase criança” com Pokémon: O desenho me cativou, e a possibilidade de poder realizar tudo que era mostrado na animação, acendeu o desejo de possuir o jogo. Minha diversão era proporcionada por esse motivo simples e bobo.

Mas isso em momento algum tira o mérito do jogo, não são todos que conseguem fazer o mesmo, ainda mais durante 15 anos. Afinal essa mesma fórmula é usada até hoje, o desenho ainda é produzido e continua sendo uma das portas de entrada para o gigante mundo que Pokémon se tornou.

10 de janeiro de 2011

Homem de Ferro (o anime) - Final

Voltei, e nada melhor do que continuar de onde parei.

Chegamos ao final da animação japonesa do Homem de Ferro, e se alguém leu meu ultimo post, notou que não havia muita animação.
Assisti aos 12 episódios, e minha opinião seria de que o anime foi normal... Leia bem, SERIA.
Por quê? Assistam ao trailer do desenho:



FODA


Eu não comentei no “Primeiras Impressões”, mas o estilo de desenho usado no trailer é completamente diferente do anime. Por quê não comentei? Porque cago para gráficos (óbvio que gosto de ver algo bem feito) fora que mesmo com a mudança, Homem de Ferro ainda está melhor do que muita coisa que vemos por ai.

Enfim, se fosse só isso, tudo bem, o problema é: NADA no trailer está no anime (minto, tem o Homem de Ferro).

Deixe-me especificar melhor, o trailer passou a mensagem de que haveria lutas legais, contra um vilão legal e ponto (claro, passa que teremos uma animação pica das galáxias) não tem história nem nada. Vocês agora sabem o que eu esperava.

Ao invés disso eu ganho lutas enfadonhas, um vilão (nada mais a ser dito sobre, é um vilão e só, entenderam?), e de bônus um grupo de personagens sem carisma, que cumprem seu papel numa história clichê do tipo “X quer poder para dominar o mundo e forma uma poderosa organização para conseguir seus objetivos).

Eu posso de boa suportar a repórter meio fracassada que quer melhorar, posso aguentar o soldado patriota, posso tolerar o amigo de ontem ser o inimigo de hoje sem motivo convincente, posso aturar o “Não posso fazer isso, vai contra minha natureza” (o mundo acabando que se dane), posso resistir a mais coisas (e elas existem no desenho). Sério, algo clichê em minha opinião é normal, mediano, piorar isso é difícil, mas Homem de Ferro consegue a proeza pelo simples fato de prometer algo diferente do produto final.

Não vejo motivo para alguém assistir o desenho até final, somente se for otaku, não ter nada melhor para fazer, ou estiver disposto a escrever um texto meio boca sobre.

No final, todos sabemos que Tony Stark salva geral com o poder da amizade e do coração das cartas amor.